domingo, outubro 01, 2006

Os Amigos do Gaspar...

essa mítica série infantil! Ainda me lembro de, aos domingos de manhã, acordar bem cedo para a ver. Cheia de ensinamentos para uma ainda jovem mente, este programa era o ideal para uma criança a começar a desenvolver-se, ainda hoje, esta série apresenta-se como a minha metáfora de eleição, para ilustrar de uma maneira singular, as mais variadíssimas situações do quotidiano mundano.



O Farturas, cuja imagem figura no início deste post, era uma das minhas personagens preferidas. O meu irmão e eu descobrimos recentemente, que esse mesmo boneco era incrivelmente parecido com algumas pessoas que conhecemos ao longo da nossa vida. Esta semelhança não só era visível a nível físico como a nível comportamental, o que nos levou a chegar à conclusão, que o Farturas foi o resultado de um cuidadoso estudo, ele era, por assim dizer, o típico totó Português.

Estes seres farturiformes*, que passaram pelas nossas vidas - mais pela do meu irmão, que é um autêntico íman - deixaram as suas histórias, os seus momentos. Vou contar-vos uma história, tal como o meu irmão me contou a mim, envolvendo um amigo nosso, duas raparigas e um ‘Farturas’ conhecido de ambos. Não é propriamente a mais engraçada ou representativa, mas é a única que posso contar, dada a possibilidade de uma destas personagens passar aqui pelo blogue. No entanto, se um dia me virem a mim, ou ao meu irmão, na rua e quiserem conhecer as restantes histórias farturianas, abordem-nos, teremos todo o prazer em contá-las!

Branco, verde, tinto, jeropiga… e Peixe Frito

A ex-namorada do João, a Joana, após alguns meses de acabarem o namoro, voltou a entrar em contacto com ele e combinaram encontrar-se para falar. Tal como nos antigos duelos de capa espada, cada um levou um amigo, a Joana levo a Almerinda e o João levou o Peixe Frito. Quando chegaram ao local de encontro o Alexandre foi com a Paula falar para onde não pudessem ser ouvidos, deixando o Peixe Frito e Almerinda sozinhos.
Passado algum tempo, a Almerinda sentiu vontade de ir à casa de banho, mas como não havia nenhuma por perto, foi para de trás de uma moita, fazer o que tinha a fazer, perante os olhos atónitos do Peixe Frito, que viu naquele comportamento uma clara provocação de índole sexual por parte da menina.

Intervalo

Mais tarde em casa do João, ele e a Joana, foram falar mais um bocado para o quarto, deixando o Peixe Frito e a Almerinda sozinhos na sala a ver televisão. Estavam os dois no sofá, quando o Peixe frito, impelido pela anterior provocação da Almerinda, resolve por o braço à volta da menina e perguntar:
– Não queres vir sentar-te aqui ao meu lado?
Ao que a Almerinda respondeu, com um frio “Está mas é quietinho!”

O Peixe Frito ficou triste e não queria voltar estar perto da Almerinda, por isso foi para a cozinha, beber leite achocolatado. Bebeu uns 10 pacotes para matar tempo, enquanto esperava pelo João e, assim, não ser obrigado a estar sozinho com a Almerinda

* Desde a primária, até este momento, toda a minha instrução, todos os livros que li, resultaram na criação destas duas palavras ‘ser farturiforme’, o zénite da minha escrita. Não ambiciono mais que isto!

4 comentários:

Mooncry disse...

O Peixe Frito muahaha com um nome desses até entendo a Almerinda!
O que não entendo é porque o leite com chocolate tem entrado tanto nas históris deste blog!

Anónimo disse...

Ouvi dizer que em Israel vários bombistas suicidas fizeram-se explodir para retaliar contra a UCAL, esse satã!

A disse...

eu não sei o que move o josué, mas a mim, o que motivou o meu uso recorrente do leite achocolatado, foi esta mesma história. depois desta história, nunca mais consegui associar o leite achocolatado ao seu objectivo inicial

eu não sei se deu para entender, mas esta história é verídica!

Joao (Nakor) disse...

DVD esta a sair!