segunda-feira, março 13, 2006

Que tal uma embolia cerebral?

Prefácio por ∀: Cérebros?... não sei nada sobre cérebros!

O cérebro humano é engraçado e quando me refiro a cérebro humano é do meu cérebro que estou a falar, que é o único sobre o qual sei alguma coisa. O cérebro é capaz de resolver os mais complexos problemas, às vezes de maneiras que nós nem nos apercebemos como o fez, pelo o menos o meu faz isso. O número de ligações possíveis entre neurónios é superior ao número de átomos do universo e mete num chinelo o computador mais rápido do mundo e os que estiverem para vir.

No entanto o cérebro é matreiro, engana-nos leva-nos a fazer o que ele próprio não quer. Quando comentava a cerimónia de Óscares (que ainda não vi) com o ZeMoG, ele disse-me que tinha adormecido a meio, num dos intervalos. Isso lembrou-me a altura em que a TVI passava 2 episódios do Seinfeld às 3 da manhã, e eu passava a noite acordado para os gravar. Gravava o primeiro episódio, e no intervalo antes do segundo episodio, parava a gravação, para não gastar cassete. Nesse intervalo o meu cérebro começava a falar comigo, “descansa um bocadinho”, “aproveita para fechares os olhos por um bocado”, “não faz mal nenhum”, “…é claro que acordas antes do início do segundo episodio” …eu nunca acordava.

Apesar de o meu cérebro querer ver e gravar o Seinfeld, enganava-se a si próprio para não o ver, com promessas falaciosas.

Também não eram raras as vezes em que ele me dizia algo como, “Ninguém vai descobrir”, ou “não é assim tão alto”. Desde sempre o meu cérebro conspirou para me tramar e tem tido sucesso.

1 comentário:

Adriana disse...

eu era das duas uma, ou punha a gravar o mais tarde possível e esperava q a cassete desse pra tudo, ou ficava acordada as horas q fossem preciso e nao gravava nada :P